DNS – Domain Name Servers
DNS nada mais é que um servidor que através da porta 53, responde à requisições de texto, e devolve endereços IP. Ou seja…
Quando você navega pela internet, ao digitar no navegador o famoso “www.google.com”, este texto digitado, que é a URL, vai para o servidor DNS de seu provedor de internet ou algum outro particular escolhido. Você consegue fazer isto através do Prompt do MS-DOS, digitando CMD no “Inciar > Executar”, e na linha de comando, o programa “NSLOOKUP”.
O servidor DNS responde para “www.google.com” os valores: 64.233.161.99, 64.233.161.104, 64.233.161.147.
Isto acontece porque o servidor do Google, são vários espalhados por vários lugares, normalmente ao buscar os endereços pelo comando “NSLOOKUP” encontramos endereços diferentes para o Google.
Mas, em geral, isto não é comum para outros sites, onde possuem um endereço único e fixo, que não muda, e que se for mudado, gera um grande problema.
Configurando um servidor DNSEm raros casos, uma empresa necessita ter um servidor DNS particular para atender as respostas da internet, e muito utilizado, para questão de Intranet, já que nenhum outro servidor no mundo poderia responder aos endereços locais se não o servidor local, já que as páginas são locais.
Para definir um endereço no servidor, depende muito do servidor utilizado, mas muitos tem uma interface amigável, e outros não muito, mas para você entender a lógica, é assim:
Os endereços são registros como se fosse em uma tabela. Existem vários tipos de registros.
Os registros do tipo A, são registros que o endereço IP tem autoridade sobre o domínio. Ou seja, o endereço IP está configurado corretamente para o domínio, porém se ele for alterado, é apontado para outro servidor.
Os registros do tipo CNAME, são registros que apontam para um destino determinado. Um dos grandes erros de alguns sites na internet, é definir o registro A com o “www” na frente, isto provoca que se o usuário digitar o endereço sem o “www”, ele acaba entrando em outro site, ou não conseguindo entrar. O melhor à fazer, é definir “exemplo.com” como endereço no registro como A para um endereço IP, e o “www.exemplo.com” como um CNAME com o valor “@”.
Caso o servidor DNS que esteja utilizando não aceite o valor “@”, você pode colocar o endereço IP normalmente, como no registro “A”.
Bem, isto é o básico para que o endereço seja localizado na internet, ou na intranet. Lembre-se que para intranet, a faixa dos endereços deve ser aqueles que são proprietários de redes locais, ou seja, os iniciados com “10.*.*.*” ou “192.168.*.*” ou “172.168.*.*”.
Fora isto, existem os registros reversos, que na realidade, são registrados para que, se o usuário buscar pelo endereço IP, retorne o nome do domínio proprietário.
Ou seja, se você digitar http://10.159.0.5/ no seu navegador de internet, alguns navegadores procuram o endereço reverso para verificar a confiabilidade no site. Normalmente, servidores que recebem mensagens de texto de e-mails, sempre verificam o endereço reverso para verificar a confiabilidade da mensagem. Caso não seja reconhecido, é automaticamente marcado como SPAM, ou já é automaticamente deletado, como acontece com o servidor do Terra, eles excluem estas mensagens com registros reversos errados ou falsos automaticamente.
É necessário configurar o endereço reverso para que um computador ou servidor possa enviar e-mails, porque muitos servidores marcam mensagens como SPAM ao receber mensagens com o reverso faltando ou com erros.
Para registrar o Reverso, é mais ou menos assim:
IP: 10.159.219.54
Reverso: 54.219.159.10.dominio.com
Você consegue ver o seu endereço IP reverso de sua internet, acessando alguns sites como o www.meuip.com.br.
Além disto, existem também os registros do tipo TXT, SPF, AAAA e outros.
SPF é um registro com informações de autenticidade do domínio, quem é o proprietário, porte do servidor, entre outros, isto serve para liberar mensagens de e-mails em vários sites que checam veracidades de servidores que enviam mensagens. Sem configurar o SPF, é muito improvável que as mensagens serão entregues.
AAAA são registros de endereços ip do tipo IPv6, isto, no caso, é para você já permitir que seu servidor seja visto através da rede ipv6. O site do google, lançou um endereço para verificar se você está conectado corretamente sobre IPv6, é o http://ipv6.google.com/ . Você pode entrar para testar se sua conexão está correta e funcional para a nova modalidade para a sexta geração de endereços IP.
Registros de NS
São justamente os nomes dos servidores onde estão hospedados as configurações de DNS. É obrigatório serem dois servidores de DNS para responderem as requisições para cada site, normalmente, empresa de hospedagem de sites, ou revenda de domínios como o www.godaddy.com, oferecem gratuitamente este serviço, e já vem praticamente pré-configurado, não precisando mudar muitas coisas. É possível também atribuir endereços IP locais para estes servidores, porém, deve existir na sua rede local, o servidor com determinado endereço IP, do contrário, a página não será exibida. Exemplo, vamos supor que você registre um domínio da sua empresa, como “suaempresa.com”, e deseja que o subdomínio “intranet.suaempresa.com” funcione somente dentro de sua empresa, acontece que o servidor DNS é o do Godaddy, então, é só criar o subdomínio nos servidores com endereços IP locais da sua rede local. É claro, que na internet, os endereços IP não irão funcionar, ninguém terá acesso à sua rede local, mas no máximo, poderia saber qual o endereço IP que você atribuiu para determinado registro, mas como a rede é local, não tem como ser acessado externamente por meios normais.
Outra maneira de fazer um subdomínio funcionar em sua empresa, sem funcionar na internet, seria como o exemplo do registro NS, você cria um subdomínio no Godaddy, e só aponta os novos servidores NS, que estão localizados em sua empresa. Todas as vezes que um usuário ou funcionário acessar a intranet, irá acessar o servidor do Godaddy, que informará o servidor DNS (Registro NS) responsável do domínio, (tem que ser dois servidores, ou 1 com dois endereços IP fixos registrados). No servidor local, devem conter os registros do tipo “A” ou “AAAA” para sua rede e os serviços funcionarem corretamente.
Registros MX
Principal funcionalidade, é para receber e-mails. Ou seja, sem os registros MX, sua empresa não recebe e-mails, porque não sabe para onde os enviar. Exemplo:
Alguém manda um e-mail para [email protected].
O servidor de envio de mensagens desta pessoa, “SMTP”, irá procurar nos registros do servidor DNS de seu domínio “suaempresa.com” qual computador ou servidor está responsável para receber as mensagens.
O servidor SMTP faz a consulta no seu domínio e vem a resposta:
Prioridade: 10, mail exchanger = smtp1.suaempresa.com.
Então o SMTP saberá que o domínio smtp1.suaempresa.com é o responsável para receber e-mails. Mas ainda não acabou. O servidor SMTP irá procurar o registro do tipo “A” ou “CNAME” para obter o endereço IP.
Então vamos supor que encontrando, receba o registro “CNAME, 64.39.211.33″ (pode ser qualquer outro servidor, inclusive, pode ser até servidores como o Google ou Hotmail, eles já trabalham para receber e-mails de domínios diferentes, para que funcione perfeitamente em sua empresa, como uma alternativa eficiente de e-mail corporativo).
Bem, aprendemos que existem alguns registros básicos, e suas principais necessidades. Creio que com isto, você já conseguirá ter uma lógica de como configurar um servidor. Existem servidores que trabalham através de linha de comando, outros por interface via browser e outros através de programas e aplicações, e outros que são espalhados pela internet, que oferecem o serviço gratuitamente.
É claro, que para muitos os serviços, é necessário ter um endereço IP fixo, que pode ser contratado pelo provedor de internet, para que seu computador ou servidor, esteja conectado diretamente na internet.
Obs:. As conexões residencias, normalmente são endereços IP dinâmicos, ou seja, muda à cada acesso. Os registros dos servidores possuem um TTL (Time to Left), que é um tempo para serem expirados, ou seja, toda vez que você faz uma alteração no servidor DNS, isto passa a entrar em vigor, imediatamente, porém, os navegadores que acessaram seu site, receberam que o domínio tem um endereço IP com um tempo de vida longo, e o navegador não irá se preocupar em buscar seu IP novamente, ocorrendo que, logo, é impossível definir um site na internet com IP dinâmico, devido a isto.
Quando você navega pela internet, ao digitar no navegador o famoso “www.google.com”, este texto digitado, que é a URL, vai para o servidor DNS de seu provedor de internet ou algum outro particular escolhido. Você consegue fazer isto através do Prompt do MS-DOS, digitando CMD no “Inciar > Executar”, e na linha de comando, o programa “NSLOOKUP”.
O servidor DNS responde para “www.google.com” os valores: 64.233.161.99, 64.233.161.104, 64.233.161.147.
Isto acontece porque o servidor do Google, são vários espalhados por vários lugares, normalmente ao buscar os endereços pelo comando “NSLOOKUP” encontramos endereços diferentes para o Google.
Mas, em geral, isto não é comum para outros sites, onde possuem um endereço único e fixo, que não muda, e que se for mudado, gera um grande problema.
Configurando um servidor DNSEm raros casos, uma empresa necessita ter um servidor DNS particular para atender as respostas da internet, e muito utilizado, para questão de Intranet, já que nenhum outro servidor no mundo poderia responder aos endereços locais se não o servidor local, já que as páginas são locais.
Para definir um endereço no servidor, depende muito do servidor utilizado, mas muitos tem uma interface amigável, e outros não muito, mas para você entender a lógica, é assim:
Os endereços são registros como se fosse em uma tabela. Existem vários tipos de registros.
Os registros do tipo A, são registros que o endereço IP tem autoridade sobre o domínio. Ou seja, o endereço IP está configurado corretamente para o domínio, porém se ele for alterado, é apontado para outro servidor.
Os registros do tipo CNAME, são registros que apontam para um destino determinado. Um dos grandes erros de alguns sites na internet, é definir o registro A com o “www” na frente, isto provoca que se o usuário digitar o endereço sem o “www”, ele acaba entrando em outro site, ou não conseguindo entrar. O melhor à fazer, é definir “exemplo.com” como endereço no registro como A para um endereço IP, e o “www.exemplo.com” como um CNAME com o valor “@”.
Caso o servidor DNS que esteja utilizando não aceite o valor “@”, você pode colocar o endereço IP normalmente, como no registro “A”.
Bem, isto é o básico para que o endereço seja localizado na internet, ou na intranet. Lembre-se que para intranet, a faixa dos endereços deve ser aqueles que são proprietários de redes locais, ou seja, os iniciados com “10.*.*.*” ou “192.168.*.*” ou “172.168.*.*”.
Fora isto, existem os registros reversos, que na realidade, são registrados para que, se o usuário buscar pelo endereço IP, retorne o nome do domínio proprietário.
Ou seja, se você digitar http://10.159.0.5/ no seu navegador de internet, alguns navegadores procuram o endereço reverso para verificar a confiabilidade no site. Normalmente, servidores que recebem mensagens de texto de e-mails, sempre verificam o endereço reverso para verificar a confiabilidade da mensagem. Caso não seja reconhecido, é automaticamente marcado como SPAM, ou já é automaticamente deletado, como acontece com o servidor do Terra, eles excluem estas mensagens com registros reversos errados ou falsos automaticamente.
É necessário configurar o endereço reverso para que um computador ou servidor possa enviar e-mails, porque muitos servidores marcam mensagens como SPAM ao receber mensagens com o reverso faltando ou com erros.
Para registrar o Reverso, é mais ou menos assim:
IP: 10.159.219.54
Reverso: 54.219.159.10.dominio.com
Você consegue ver o seu endereço IP reverso de sua internet, acessando alguns sites como o www.meuip.com.br.
Além disto, existem também os registros do tipo TXT, SPF, AAAA e outros.
SPF é um registro com informações de autenticidade do domínio, quem é o proprietário, porte do servidor, entre outros, isto serve para liberar mensagens de e-mails em vários sites que checam veracidades de servidores que enviam mensagens. Sem configurar o SPF, é muito improvável que as mensagens serão entregues.
AAAA são registros de endereços ip do tipo IPv6, isto, no caso, é para você já permitir que seu servidor seja visto através da rede ipv6. O site do google, lançou um endereço para verificar se você está conectado corretamente sobre IPv6, é o http://ipv6.google.com/ . Você pode entrar para testar se sua conexão está correta e funcional para a nova modalidade para a sexta geração de endereços IP.
Registros de NS
São justamente os nomes dos servidores onde estão hospedados as configurações de DNS. É obrigatório serem dois servidores de DNS para responderem as requisições para cada site, normalmente, empresa de hospedagem de sites, ou revenda de domínios como o www.godaddy.com, oferecem gratuitamente este serviço, e já vem praticamente pré-configurado, não precisando mudar muitas coisas. É possível também atribuir endereços IP locais para estes servidores, porém, deve existir na sua rede local, o servidor com determinado endereço IP, do contrário, a página não será exibida. Exemplo, vamos supor que você registre um domínio da sua empresa, como “suaempresa.com”, e deseja que o subdomínio “intranet.suaempresa.com” funcione somente dentro de sua empresa, acontece que o servidor DNS é o do Godaddy, então, é só criar o subdomínio nos servidores com endereços IP locais da sua rede local. É claro, que na internet, os endereços IP não irão funcionar, ninguém terá acesso à sua rede local, mas no máximo, poderia saber qual o endereço IP que você atribuiu para determinado registro, mas como a rede é local, não tem como ser acessado externamente por meios normais.
Outra maneira de fazer um subdomínio funcionar em sua empresa, sem funcionar na internet, seria como o exemplo do registro NS, você cria um subdomínio no Godaddy, e só aponta os novos servidores NS, que estão localizados em sua empresa. Todas as vezes que um usuário ou funcionário acessar a intranet, irá acessar o servidor do Godaddy, que informará o servidor DNS (Registro NS) responsável do domínio, (tem que ser dois servidores, ou 1 com dois endereços IP fixos registrados). No servidor local, devem conter os registros do tipo “A” ou “AAAA” para sua rede e os serviços funcionarem corretamente.
Registros MX
Principal funcionalidade, é para receber e-mails. Ou seja, sem os registros MX, sua empresa não recebe e-mails, porque não sabe para onde os enviar. Exemplo:
Alguém manda um e-mail para [email protected].
O servidor de envio de mensagens desta pessoa, “SMTP”, irá procurar nos registros do servidor DNS de seu domínio “suaempresa.com” qual computador ou servidor está responsável para receber as mensagens.
O servidor SMTP faz a consulta no seu domínio e vem a resposta:
Prioridade: 10, mail exchanger = smtp1.suaempresa.com.
Então o SMTP saberá que o domínio smtp1.suaempresa.com é o responsável para receber e-mails. Mas ainda não acabou. O servidor SMTP irá procurar o registro do tipo “A” ou “CNAME” para obter o endereço IP.
Então vamos supor que encontrando, receba o registro “CNAME, 64.39.211.33″ (pode ser qualquer outro servidor, inclusive, pode ser até servidores como o Google ou Hotmail, eles já trabalham para receber e-mails de domínios diferentes, para que funcione perfeitamente em sua empresa, como uma alternativa eficiente de e-mail corporativo).
Bem, aprendemos que existem alguns registros básicos, e suas principais necessidades. Creio que com isto, você já conseguirá ter uma lógica de como configurar um servidor. Existem servidores que trabalham através de linha de comando, outros por interface via browser e outros através de programas e aplicações, e outros que são espalhados pela internet, que oferecem o serviço gratuitamente.
É claro, que para muitos os serviços, é necessário ter um endereço IP fixo, que pode ser contratado pelo provedor de internet, para que seu computador ou servidor, esteja conectado diretamente na internet.
Obs:. As conexões residencias, normalmente são endereços IP dinâmicos, ou seja, muda à cada acesso. Os registros dos servidores possuem um TTL (Time to Left), que é um tempo para serem expirados, ou seja, toda vez que você faz uma alteração no servidor DNS, isto passa a entrar em vigor, imediatamente, porém, os navegadores que acessaram seu site, receberam que o domínio tem um endereço IP com um tempo de vida longo, e o navegador não irá se preocupar em buscar seu IP novamente, ocorrendo que, logo, é impossível definir um site na internet com IP dinâmico, devido a isto.
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