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Recuperando Arquivos Deletados

Quando você utiliza seu computador, normalmente você move arquivos, exclui, cria e edita documentos constantemente. Habitualmente, você pode talvez fazer uma limpeza no seu computador, excluindo arquivos antigos e não utilizados, e pode acontecer de excluir arquivos acidentalmente.

No Windows, há o recurso da Lixeira, que é possível recuperar os arquivos deletados, porém, há pessoas que esvaziam a Lixeira constantemente, ou deletam arquivos diretamente usando a combinação SHIFT+DEL, do qual ignora a lixeira e exclui diretamente.


Quando se exclui arquivos e exclui da Lixeira, muitos dizem que o arquivo está perdido, mas, na realidade, fisicamente não está.

Toda vez que o arquivo é excluído do sistema de arquivos, cria-se um ponto de interrogação no nome do arquivo, geralmente no último caractere da extensão para arquivos formatados no sistema de arquivos FAT, e no caso do NTFS, o primeiro caractere do nome, preservando a extensão intacta.

Na época do Windows 3.11 NT, havia o programa de recuperação que fazia praticamente a mesma função da Lixeira do Windows 95, 98, XP, Windows 7, etc, com uma grande diferença: Economizava espaço em disco.

O Undelete, era um famoso programa de recuperar dados, e a única coisa que solicitava era digitar justamente o último caractere da extensão faltante, que o sistema de arquivos trocou por um ponto de interrogação.

Para quem não entende muito sobre o sistema de arquivos em um computador, o caractere interrogação tem o significado de caractere curinga, ou seja, qualquer caractere inserido no lugar é válido, porém inválido para se exibir no contexto de arquivos, ou seja, um arquivo não pode ter um ponto de interrogação em seu nome, ou então, se fosse permitido o usuário digitar, ele estaria excluindo o arquivo.

A grande realidade é que nenhum sistema apaga o arquivo fisicamente, mas apenas muda 1 simples caractere do nome para torná-lo inreconhecível pelo sistema, tornando-o excluído, porém não está.

O grande problema por detrás disto, está no fato de que, o arquivo não existindo, a área onde está gravado a informação do arquivo, está marcada para ser sobrescrita por qualquer outro arquivo ou programa, ou seja, quanto mais tempo demorar para recuperar o arquivo excluído (parcialmente definitivamente), será impossível recuperá-lo.

É como se fosse uma fita K7. Sei que é uma coisa antiga mais o exemplo serve. Imaginando que há uma música gravada, e, derrepente você joga esta fita no meio das fitas virgens para ser reutilizada. A realidade é que você marcou que a fita não tem nada de importante, mas tem áudio gravado nela, mas está pronta para re-uso. Imagine que você antes de jogar na caixa de fitas virgens, gravasse nela, em ambos os lados um som de silêncio, simulando que está apagando a fita, não demoraria mais tempo? Isto também ocorre no computador. Excluir arquivos seria uma tarefa tão demorada quanto gravar os arquivos, por isto é muito mais rápido gravar apenas um caractere curinga no nome para o arquivo sumir do sistema de arquivos.

Mas contudo, a atenção é grande já que a área do arquivo, está marcada como inútil, por assim dizer, e pode ser sobrescrita por qualquer programa ativo no computador.

Então, para isto, existe a máxima cautela em utilizar um computador com vários arquivos excluídos acidentalmente.

Técnicos de recuperação de arquivos, não iniciam o disco em um computador com sistema Windows, já que este sistema utiliza uma forma de gravação aleatória que não é controlada pelo usuário administrador, e sim pelo sistema operacional que é fechado ao usuário. Normalmente técnicos utilizam sistemas como Linux ou Mac OS X para recuperar estes arquivos. Apesar do Mac OS X ser uma plataforma proprietária e fechada, estudos comprovam que ele é tão seguro quanto o Free BSD e sistemas como o UNIX, que fazem apenas o que o usuário quer, sem ter "segredos" manipulando dados em seu núcleo operativo.

Contudo, estes programas de recuperação apenas atribuem a letra ao caractere curinga, normalmente colocando um caractere como um "_" (sublinhado) no lugar.

O risco é que nem todos os dados podem ser recuperáveis, já que os arquivos podem ser sobrescritos por outros, correndo riscos de perderem-se dados.

Além disto, há programas bons para a plataforma Windows, que atualmente fazem o bom trabalho e de graça, como o Recuva, que eu mesmo tive que utilizar semanas atrás para recuperar dados de um cartão de memória formatado acidentalmente. Consegui de 700 fotos, recuperar quase 600, ou seja, a pessoa formatou e não utilizou a câmera para fotografar mais nenhuma foto; e além disto, apesar de algumas estarem perdidas, ou corrompidas (fotos pela metade, devido sobregravação), consegui recuperar fotos que estavam há anos excluída no cartão.

Para maiores informações sobre o Recuva, entre no site: http://www.piriform.com/recuva
As fotos foram recuperadas com a versão gratuita do software e se mostra bem útil para casos que necessita recuperar arquivos deletados acidentalmente no Microsoft Windows.

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